No final dos anos 80, surgia um novo sonho de consumo da garotada – o Pense Bem. Sua propaganda era “Muito mais do que um brinquedo, quase um computador.” deixava claro o que o novo queridinho iria se tornar: o “computador” da meninada.

O produto, lançado no Brasil em 1988, era o licenciamento do Smart Start, criado pela Vtech (Video Technology International), de Hong Kong. O brinquedo educativo – como é categorizado – usava SEIS MODAFOCA PILHAS daquelas grandes e redondas (que até hoje custam uma fortuna), não vinha com fonte (tadinho dos meus pais) e tinha um monte de brincadeiras “embutidas” em sua placa – “Siga-me”, calculadora, um pianinho e mais um monte de pequenas aplicações.

Mas a diversão mesmo estava nos livros – mais uma sacada genial para vendas futuras de acessórios – que você interagia. Bastava digitar o código do livro e ir respondendo às perguntas, que ele te dizia se a resposta dada era certa ou errada. Havia um monte de livros: história, esportes, matemática, inglês e mais o que você pensar.

Uma curiosidade – já que somos saudosistas – o processador usado no Pense Bem era um Zilog Z0860008SC, um parente próximo do Z80, o coração do Master System e o co-processador sonoro do Mega Drive. Estribadíssimo, né?