Quase lá! É um daqueles filmes que poderia dar muito certo, se o roteiro fosse bom ou se o Diretor realmente quisesse fazer um filme bom!

O que acontece é que a atriz principal – Brigitte Lahaie – aparentemente não tinha muita experiência em atuação em filmes mainstream. Descobri, só ao pesquisar sobre o filme, que ela foi atriz de filmes adultos franceses, o que justifica a limitação como atriz de diálogos longos, com má direção.

A trama é muito boa – pessoas que perdem a memória são alocadas em um prédio, para curar e controlar a doença que ataca a memória recente e o sistema nervoso. Mas depois, tudo se perde. O prédio, os atores, as histórias paralelas desnecessárias – vale a pena a cena da tesoura nos olhos – fazem com que tudo vire uma miscelânea de maluco. Uma salada de fruta azeda, no caso.

Vale a pena assistir? Sim, já vi muito filme pior. O que chateia é que poderia ter sido um bom filme se tivessem investido e focado nas coisas certas.