Filme pesado!

Na verdade, é um filme um pouco indigesto devido à combinação do roteiro – que é de Tarantino – com a direção de Oliver Stone. Esse combo deixa o filme extremamente explosivo, retratando o momento de violência que o mundo vivia no final dos anos 90 e o medo de uma escalada absurda e sem precedentes e o quanto a mídia adorava e se alimentava disso, com uma super crítica.

E aí entra a narrativa: dois namorados, Mickey e Mallory Knox descobrem o incrível amor entre os dois e começam destruindo a família de Mallory que não os apoia e, depois disso, saem pelos EUA num rampante de violência, drogas e assassinato.

A edição é muito visceral – algo que me chocou muito quando assisti em 1996 (com meus 13 anos) e até mesmo recentemente, mas com um olhar diferente. A psicodelia das drogas, o poder que a violência nos dá, a raiva, o “nada a perder” que os dois tinham é muito claro e retratado.

É um filme perturbador, pois é “possível”, manja? Vale assistir, mas não é aquele filme bacana que você vai dormir descansado e de conchinha depois não! Vai por mim.