Santo Pai! Foi o meu primeiro contato com Iron Maiden, mesmo morando na Europa e tendo contato com o Rock Inglês desde pequeno.

Estava com 13 anos e buscando me identificar como pessoa e musicalmente e, por isso, a busca pelo álbum de metal perfeito com os riffs mais pesados eram a minha missão. Claro, isso era uma fase (que durou só mais 25 anos até os dias de hoje e tem previsão de durar para sempre) mas que fazia total sentido para mim como adolescente – rebeldia e raiva. Adolescente sente muita raiva, mesmo sendo uma raiva desconhecida. Acho, às vezes, que era uma raiva do bem – daquela vontade de mudar o mundo e de ter certeza que estamos todos fora do lugar.

O disco em sí é maravilhoso, vinha num livretinho maravilhoso (que ainda tenho até hoje em algum lugar guardado) com ilustrações e fotos de todos os discos da banda até então. Esse foi a primeira coletânea “oficial” do Iron e sou grato por ter sido o primeiro disco deles que ouvi.

Tem todos os sucessos e confesso que até hoje me arrepio em ouvir “Afraid to Shoot Strangers”. Fear of the Dark foi o único outro disco que tive deles na minha vida, mas meu amigo Formiga tinha o Powerslave (não me lembro se em CD ou Vinil… assim como o Aqualung) e ouvi pela primeira vez na casa dele.

Mas isso é papo pra outro momento!