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De Volta Para o Futuro - uma das trilogias mais impactantes da história do cinema pop mundial completa 35 anos em 2020.

Se você ligou a televisão, Netflix ou respirou nos últimos 35 anos, então você assistiu “De Volta Para o Futuro”. Fizemos as resenhas dos 3 filmes aqui, mas sabemos que falar de cada filme isoladamente não é a mesma coisa que juntar todas as informações em um lugar só. 

De Volta Para o Futuro

Mesmo depois de tanto tempo desde seu lançamento, sempre surgem novas informações e curiosidades sobre as filmagens e produção que antes não eram tão conhecidas assim pelo grande público – aquele que curtia os filmes mas só os assistia  na Sessão da Tarde. O filme – produzido pela Universal – foi uma aposta do estúdio que curtiu o roteiro depois de mais de 40 rejeições. Não foi um projeto que nasceu fácil, teve muitas tentativas de interferência dos executivos mas, graças à visão dos Produtores, Roteiristas e Diretor, a coisa tomou o rumo certo!

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De Volta Para o Futuro - um começo atravessado

44 vezes ouvindo “Não!” – Robert Zemeckis – Diretor e Roteirista – ouviu um “não” 44 vezes antes da Universal assinar a produção do filme. A ideia do filme surgiu quando Bob Gale – roteirista – achou um anuário de seu pai e imaginou se eles seriam amigos caso tivessem frequentado a mesma escola. A ideia começou assim: “se eu voltar no tempo, será que seríamos amigos?”. E acaba que Marty descobre que seu pai era bastante diferente de si mesmo, né?

Um Marty diferente – é isso mesmo. Desde o início da produção, Michael J. Fox era a primeira opção para interpretar Marty McFly, mas sua agenda de “Caras e Caretas” – série que foi ao ar em 7 temporadas – não dava folga pra ele. Por isso, os produtores começaram as filmagens com Eric Stoltz interpretando Marty, o que não deu certo. Foram 5 semanas de filmagens até tomassem a decisão de tentar chamar Michael mais uma vez e acabaram fechando um acordo para que ele trabalhassem nos dois projetos simultaneamente. Tem mais informação sobre isso neste artigo aqui!

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E se o DeLorean fosse uma geladeira? A ideia inicial de Zemeckis era de que a máquina do tempo fosse uma geladeira e não um DeLorean. Acontece que – graças a Jah – eles pensaram que crianças poderiam se trancar dentro de geladeiras ou se machucarem tentando escalá-las e a ideia foi abortada! Imagina se continuassem com esse plano?

A escolha pelo DeLorean, produzido entre em 1981 e 83 e lançado a um preço inicial de $12.000 doletas com 9.000 unidades totais fabricadas, foi  basicamente pelo seu design futurista – todo em aço inox , portas de asa de gaivota e visual esportivo. Os roteiristas depois disseram que isso seria o suficiente para que o carro parecesse uma nave do futuro em 1955. O que é fod@ é que a empresa decretou falência em 82 e fechou as portas logo depois. Estima-se que ainda existam 6.500 DeLoreans “vivos” guardados ou rodando por aí. 

John Delorean – o seu inventor, era engenheiro e executivo na indústria automotiva e participou no desenvolvimento de vários veículos famosos: Pontiac GTO, Pontiac Firebird, Pontiac Grand Prix, Chevrolet Cosworth e claro o DCM DeLorean Sports Car. Com o lançamento em 1981 em um mercado que passava por dificuldades, somado às más avaliações de desempenho do DeLorean, a empresa acabou ficando insolvente em U$17 Milhões. Foi nisso que um malandro ofereceu a ele um negócio – financiar um esquema de venda de 100Kg de cocaína que valeriam U$24 milhões. Ele foi a tribunal acusado de tráfico mas conseguiu provar sua inocência em 1984 – quando a DeLorean já tinha batido as botas! 🙁 

Contudo, boas notícias estão aí – ele pode ser produzido novamente em 2021. Se quiser saber mais, tem um artigo bem massa neste link aqui.

De volta para mudanças no roteiro

1.21 Gigawatts com o raio – Uma das ideias iniciais era de que a energia necessária para a viagem no tempo viria, novamente, de energia nuclear. Para isso, a viagem aconteceria em Nevada – mas acabou que não tiveram dinheiro pra isso. Zemeckis disse que esse “probleminha” acabou sendo melhor para a trama, já que a história do raio é muito melhor, mantem tudo em Hill Valley e dá mais emoção à trama – já que tudo precisa acontecer cronometradamente.

“Astronauta de Plutão” –  Esse seria o título do filme caso um dos executivos da Universal tivesse sua exigência atendida. Ele alegou que nenhum filme com a palavra “futuro” fazia sucesso e que deveriam mudar para “Spaceman from Pluto”. Os produtores acabaram ficando num beco com uma única saída: responderam ao memorando sobre essa solicitação com “ahahaha, obrigado pela piada! Foi genial! Estamos todos morrendo de rir aqui!”. Nunca mais este assunto foi abordado!

De Volta Para o Futuro Huey Lewis

“Vocês são altos demais!” O ator que interpretou esta cena, que avaliava a banda de McFly tocando o tema do filme, era… o artista do tema! Huey Lewis – que também ficou famosão pelo filme “Cruisin” com Gwyneth Paltrow, diz que foi foda “reprovar uma banda de rock, sendo que ele era do rock”!

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Uma trilogia épica

1885, 1955 e 1985: a interseção, assim como DARK.

Os três filmes se passam nesses anos mas, em todos eles, o ano de 1955 sempre aparece! Seria esse o ano em que tudo se interliga? Bem na piração de DARK, De Volta Para o Futuro tem esse lance do espaço-contínuo e de não interferir (mas interferir sempre) no rumo da história para que tudo “corra bem”. Carl Sagan chegou a elogiar a obra, dizendo que é uma das mais inteligentes quando se trata de viagem no tempo.

Assunto não falta para comentar – as invenções, o Hoverboard, o Tênis da Nike, o casaco que seca sozinho, os carros usados nos anos 50, figurino, e tudo mais que você imaginar. Um post no blog é pouco e – certamente – teremos que fazer uma trilogia de posts falando mais e mais sobre este universo!

Uma recomendação

Para finalizar, só para finalizar, bora viajar no tempo? Este ano, Josh Gad (ator que, entre outros papeis, emprestou a voz para OLAF de Frozen) estreou um quadro no Youtube – “Reunited Apart” – onde reunia elenco e executivos de filmes clássicos da nossa infância. Um destes – o mais épico a meu ver – foi com a turma de DVPF, e vale a pena assistir cada minuto deste vídeo. Vai por mim!

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