Irreverente e contagiante!

Apesar de ser o terceiro disco de estúdio do Green Day, foi o primeiro que tive contato ainda em 1995 – um ano depois de seu lançamento. Para um adolescente de 12 anos, Green Day falava de um jeito fácil pra gente. Não tinha muita firula na letra, metáforas – nada disso! 

Além disso, o lance de serem apenas 3 integrantes – no bom estilo Punk, Grunge de Nirvana – fazia dos caras uma banda direta. Eu acho que, até mesmo, despretenciosa… não imagino que eles esperavam o sucesso que foi Dookie, levando os caras pros 4 cantos do mundo – com um Billie Joe ainda desdentado, cara de drogado e maluco.

Uma das coisas que eu acho incrível nesse disco é o instrumental – apesar de apenas 3 integrantes, há uma linha de baixo super presente, uma bateria porrada e marcante e uma guitarra simples com uns dos riffs mais marcantes do Rock 90teira – sempre com o mesma distorção suja.

É um dos álbuns que mais ouvi na íntegra, dava play em Burnout e só parava em F.O.D. – que tinha aquele esquema que todo adolescente curtia: a música escondida. Nesse disco é “All by myself”, tocada por Tré Cool!