Ese aí era estribado!

Foi um disco que também me chegou aos ouvidos por culpa do Rui (vê-se que ouvíamos muita coisa juntos) e confesso que a música que eu curtia mesmo era “Bullet With Butterfly Wings” e comprei o(s) disco(s) só por conta dela.

O foda é que o disco é completamente diferente dessa música e me causava várias sensações em um só álbum: tristeza com “Tonight, Tonight”, raiva com “Jellybelly”, “Zero” e “Bullet”, “1979” é simplesmente linda e faz sentido até hoje pra mim. Mas não era um disco que eu conseguia ouvir na íntegra, sem pular música! Foi um álbum que eu ouvia mais em fita K7, já que o lance era ouvir “só as melhores”.

Mas era louco pensar nos violinos, nos arranjos, na musicalidade – em uma época que eu tinha 12 pra 13 anos – e como isso tudo se juntava numa forma contemporânea e que fazia sentido para mim. Aquilo era uma banda do meu tempo, tocando de forma diferente do grunge que eu ouvia, e mesmo assim fazendo sentido.

É um álbum que tenho um carinho absurdo até hoje e, sempe que dou play, volto a ser aquele garoto de 12 anos que achava que ia mudar o mundo!