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O ENIGMA DO HORIZONTE
(Event Horizon)
DURAÇÃO
96 Min
ORÇAMENTO
U$60 Mi
BILHETERIA
U$26,7 Mi
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SUPER RESENHA
Tá na hora de falar de um daqueles filmes meio “engavetados”!
“Enigma do Horizonte” é uma viagem no tempo para mim – apesar de ser um filme sobre viagem espacial rs!
Me lembro perfeitamente de assistir na casa do meu avô em uma cidade do interior em idos de 1998, naquele VHS maroto. Lembro da Locadora na rua principal da cidade, de como gostava de ler resenhas de filmes e se eu achasse que algo me daria medo, provavelmente eu alugaria.
Lembro de passar os fins de semana por lá, irmos na sexta e voltarmos ao domingo no final do dia. Lembro da TV Sony de 29″ e de me sentar na cadeira “do vovô” que era dele – e ele nunca reclamar disso! Por isso, adoro esse filme. Pelo filme… bom, nem tanto!
A história conta com Sam Neill e Laurence Fishburne nos papéis principais, um sendo o antagonista do outro. A história é sobre um resgate de uma nave que estava desaparecida por 7 anos e que agora, depois de ir sabe-se lá onde, apareceu para ser resgatada.
A nave, que abre um portal para encurtar distâncias, pode ter aberto um portal para outra realidade e dimensão – e essa trama é muito legal. Mas não exploraram muito isso – o que deixou a desejar. Tem um quê de Hellraiser – seja pelos formatos, cores, cortes, mutilações e sofrimento causado.
Mas falta – falta prender e surpreender. As mortes são banais, não há tensão psicológica suficiente.
Vale assistir? Muito! É um filme bacaninha – mas não entra no meu top 10 de Sci-Fi!
SUPER CURIOSIDADES
– O corte inicial de Paul WS Anderson do filme durou 130 minutos e foi bastante violento, tanto que tanto o público de teste quanto o estúdio hesitaram no produto final.
– A tomada rotacional da estação espacial sobre a Terra consumiu quase um terço do orçamento de efeitos visuais do filme.
– Paul WS Anderson decidiu redesenhar o Gateway para envolver círculos entrelaçados como uma homenagem à caixa do quebra-cabeça em Hellraiser: Renascido do Inferno (1987), que serviu de inspiração.
– Os trajes espaciais usados pelos atores pesavam 30 quilos cada. Laurence Fishburne apelidou sua “Doris”. Devido ao peso, ficar em pé com as costas por longos períodos poderia causar lesões nas costas, mas sentar-se também não era possível devido à mochila. “Postes suspensos” especiais foram construídos no set, para que os atores pudessem descansar neles entre as tomadas.
– Embora o filme tenha recebido muitas críticas negativas e um resultado de bilheteria decepcionante na época de seu lançamento, ele acumulou um culto considerável ao longo dos anos.
– Do sinal verde à conclusão, o filme levou 10 meses, um tempo incomumente curto para um filme tão complexo e movido a efeitos.
– A cena em que Weir explica como dobrar o espaço e o tempo para viajar grandes distâncias interestelares é parafraseada em Interestelar (2014).
– Quando o Dr. Weir abre as cortinas de seu quarto durante a sequência de abertura do filme, um efeito de som sibilante pode ser ouvido. Este efeito sonoro é retirado do videogame Doom (1993), ouvido quando o jogador abre uma porta.
– Clive Barker , cujo filme Hellraiser: Renascido do Inferno (1987) foi uma grande influência no filme, consultou o projeto durante a pré-produção.
– Este filme foi produzido inteiramente no Reino Unido, incluindo os efeitos especiais.
– O relógio no túnel giratório no início do filme é um Omega Speedmaster, o mesmo relógio usado por Neil Armstrong e Buzz Aldrin em sua missão lunar.
SUPER CENAS
SUPER TRAILER
