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6,7

6.7/10

Christine - O Carro Assassino

(Christine)

ANO

DURAÇÃO

110 Min

ORÇAMENTO

U$9,7 Mi

BILHETERIA

U$21 Mi

ASSISTIR

SUPER RESENHA

Olá caro leitor, é muita com honra que escrevo minha primeira resenha aqui para o Superalmanaque, vocês não imaginam o quanto estou feliz por poder contribuir com essa página incrível!

E pra começar, quis estrear em grande estilo! E bota estilo nisso pois hoje iremos falar de Christine, o carro assassino! O Filme de 1983 é baseado na obra de Stephen King lançado no mesmo ano. A trama narra a “paixão” doentia de Arnie, um adolescente de 17 anos apaixonado por um carro Plymouth dos anos 50. O problema, é que a caranga batizada de Christine tem uma “paixão” por seu novo dono depois de anos abandonada ao relento, o que a faz eliminar qualquer um que entre no caminho dos dois. Seu amigo Dennis e sua namorada Leigh irão fazer de tudo para acabar com Christine.

A direção é do excelente John Carpenter, que figura clássicos do cinema de terror como Halloween (1978) e O Enigma de Outro Mundo (1982) além de compor a trilha sonora também. O Filme já começa com uma belíssima cena de abertura com a linha de produção dos carros modelo Plymouth, porém, Christine é a única na cor vermelha, imponente e soberana sobre os outros. Ela se comunica através de músicas com seus afetos e desafetos, é ciumenta, gosta de ser bajulada e não leva desaforo pra casa. Ouso a dizer que tem tantos sentimentos humanos quanto qualquer carrinho do filme Carros, da Pixar.

Se você vai assistir ao filme, leve em consideração a questão da época. Estamos falando de anos 80, da época onde “filmes eram filmados” (Depois que aprendi essa fase com o Camilo, uso todos os dias!) Alguns efeitos podem parecer estranhos, mas salta os olhos de se pensar na genialidade técnica que tiveram para criar todas as cenas do carro se desamassando e assassinando geral por aí.

Não espere por tanto terror Jumpscare, o filme segue a linha quase de um terror psicológico, que mostra não só os conflitos do jovem com seu carro mas com sua vida, enfrentar valentões, a primeira transa, a relação com o melhor amigo e a conturbada vida com os pais.

O Elenco é afiadíssimo, temos Keith Gordon como o tímido Arnie, que aos poucos vai se tornando um rapaz sombrio e paranoico e também John Stockwell no papel do amigo atleta e a belíssima Alexandra Paul encabeçando a lista de estrelas da produção.

SUPER CURIOSIDADES

  • A primeira opção para viver Arnie foi Scott Baio, muito conhecido nos anos 80 por seu papel na série Happy Days (1977-1984).
  • Já a namorada de Arnie, Leigh Cabot, foi vivida pela atriz Alexandra Paul mas Brooke Shields foi considerada para o papel.
  • O filme começou a ser produzido antes mesmo do livro ser lançado, mostrando que King é um sucesso.
  • A bilheteria foi de US$ 21 milhões nos Estados Unidos, mas mesmo assim a produção foi considerada um fracasso por King e pelo diretor.
  • No capitulo 2 de It – A Coisa, quando Bill entra num antiquário e encontra King, podemos ver a placa do carro assassino decorando o ambiente.
  • Além disso, no primeiro filme Eddie utiliza uma camiseta com uma estampa que remete ao carro assassino. Imagine se o Pennywise se apaixona por Christine também?
  • Na cena da “batalha final” Alexandra Paul e sua irmã resolveram pregar uma peça no diretor John Carpenter e quem gravou a sequência foi a sua gêmea.
  • No livro, a batalha final quem “destroí” Christine é um caminhão Rosa chamado Petúnia, ao contrário da escavadeira do filme. A idéia de King era colocar “duas damas” para brigar John Carpenter escureceu as janelas de Christine para que você não saiba se Arnie a está dirigindo.
  • O bairro utilizado para gravar algumas cenas é o mesmo bairro de Halloween, de 1978.
  • Para simular o carro se regenerando, bombas hidráulicas foram instaladas no interior de alguns dos numerosos “dublês” do Plymouth Fury, uma maquete de plástico que parecia mais metal na câmera do que metal real enquanto se curvava e deformava. Essas bombas eram presas a cabos, que por sua vez ficavam presos à carroceria dos carros e, quando comprimidas, “sugavam” o painel para dentro.
  • As imagens da carroceria amassada para dentro foram então invertidas, dando a aparência de um carro retomando assustadoramente a sua forma original.

SUPER CENAS

SUPER TRAILER

Sobre o autor

Guilherme Alves é um paulista fascinado pela cultura dos anos 80/90. Sua paixão por filmes e TV começaram desde a infância quando brincava de dirigir curtas e escrever roteiros. Formado em Produção Audiovisual e Design.

Hoje exerce a função de diretor na sua própria Agência. Mas não para por aí, além de profissão o seu amor pelo retrô também é Hobby e ele mantém a página @rebrandingretro no instagram onde reimagina logos e aberturas de novelas atuais nos estilos das décadas passadas.

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